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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Perdi o juízo!


No auge dos meus 21, perdi de uma só vez, os 4 sisos! Famigerados dentes do juízo, talvez por se esperar de uma criatura com 21 anos (idade para o surgimento desses dentes na maioria das pessoas) mais juízo! Existe uma nostálgica volta a um passado de sopinhas, papinhas, sorvete a qualquer hora e mimos. Vale a pena perder o "juízo" para se ganhar uma breve infância! Três dias de repouso, tomando a medicação prescrita, sonhando em mastigar de novo. A volta dos instintos...eu queria morder!!! Ah, como eu queria uma coxa de frango assada pra comer com a mão e de sobremesa um pedaço de rapadura, dura, pra ouvir aquele barulhinho quebradiço! Acredite, essas sensações, aparentemente, insignificantes são, deliciosamente, desejadas. Nhac! Nhac! Nhac!
obs: A cirurgia para retirada dos sisos deve ser conduzida de maneira cautelosa para evitar complicações! Siga corretamente as orientações do seu dentista, não substime esse pequeno ato cirúrgico. Relaxe e aproveite os dias de recuperação para ler um bom livro!

domingo, 18 de abril de 2010

Gato ingrato!


Como você foi capaz? Abandonar os cuidados que minha mãe lhe dedicava (cuidados dignos de inveja por parte de uma filha que vive distante!)? Ah, seu gato ingrato! Deixo aqui meu repúdio a sua atitude desonrosa! Seu pior amigo do homem! Deve estar distribuindo seus miados comoventes pela cozinha de outra doce mãe. Sei que algum dia você vai pagar por tão grande desapego a quem te ama. Deus me livre de outro Gato igual e de qualquer ser humano, ao menos, parecido. Ingratidão é a pior das traições! Espero, sinceramente, que você não seja feliz e que perca logo essa carinha de meigo e gentil, pois ninguém mais merece sofrer pelo seu abandono! Eu até cheguei a gostar de você sabia?

Se um dia você quiser voltar...Aquele pires estará sempre a sua espera lá no canto da cozinha! Mamãe sente saudade e acho que eu também, gatinho ingrato! Volta...

Quadro Negro








Mais uma imagem que vale mais que mil palavras e que inspira mais algumas milhares. Essa imagem foi captada (e sentida também...) numa "sala de aula" de um programa de alfabetização de jovens e adultos. Não importa onde e nem quanto, pois indignações são atemporais. Em um primeiro momento, foi indignação o que senti ao comparar as salas de aula que frequentei a essa que eu via. Depois de participar das atividades reflexivas daquela aula eu senti inveja daquele "quadro negro", improvisado na cerca, ou seria um projetor de slides? Ou seria a realidade? Eles estavam aprendendo a ler, a escrever e me ensinaram a ver e a perceber que o que estava ali era motivo de indignação, pois eles têm direito a um ambiente melhor, mas, acima de tudo, era motivo de respeito e questionamento! Eu aprenderia nessa sala de aula? O que eu realmente aprenderia nela? Algumas vezes, confortáveis prédios e salas de aula bem equipadas nos impedem de aprender lições valiosas como a valorização e o olhar mais atento sobre a realidade. Ninguém deveria ser submetido ao desconforto físico no ato de aprender, mas todos deveríamos vivenciar o desconforto intelectual face a toda e qualquer realidade. "É na sala de aula que também se forma um cidadão..."

Grãoh?


Nomes não nomeiam apenas, eles batizam, dão almas e identidade! Nomear, até onde se sabe é uma característica bem humana. Humanos tem nomes e saem humanizando qualquer coisa. Partes do corpo tem nomes: "Meu benzinho, vem logo pra cama, o Juquinha tá animado te esperando". Animais tem nomes, objetos inanimados também. E ideias? Ideias tem nome? A minha ideia de hoje se chama Grãoh! Grão, segundo o bom e velho dicionário:um tipo de fruto, como o grão de milho; um cristal isolado na matéria em estado sólido; etc, etc, mas é claro que vocês sabem que essas não são minhas definições. O nome veio de minha infância, quando escutei pela primeira vez "Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível" (Mt 17.20). Perguntei a minha mãe qual seria o tamanho de tal grão e a partir daí nunca mais esqueci o quanto uma vida maravilhosa precisava de coisas tão pequenas. Somos Grãos num mundo, temos infinitos grãos dentro de nós e este é apenas, mas não somente mais um, Grão, Grãoh!